sábado, 19 de maio de 2018

"Demon with bowl", do irreverente artista britânico Damien Hirst










Após 13 anos sem apresentar uma exposição inédita, o irreverente artista britânico Damien Hirst faz um retorno triunfal com a mostra Treasures from the Wreck of the Unbelievable (tesouros do naufrágio do inacreditável, em tradução livre), inaugurada neste mês (09.04) em Veneza, na Itália. Com 189 novas obras, a exposição ocupa dois museus, um ao lado do outro: o Palazzo Grassi, com seus 5.000 m² no Grande Canal, principal via da cidade, e o Punta della Dogana, antiga alfândega de Veneza – ambos pertencem a François Pinault, colecionador de longa data das obras de Hirst e fundador do grupo Kering, conglomerado que detém grifes como Gucci, Saint Laurent e Balenciaga.
Conhecido por suas obras de animais como tubarão, vaca e ovelha mergulhados numa vitrine de formol, Hirst, aos 51 anos, é um dos nomes mais proeminentes do Young British Artists e um dos mais sucedidos de sua geração. Em 2008, ele leiloou todas as obras que tinha em seu ateliê de uma só vez, faturando R$511,6 milhões. Depois disso, seus preços caíram e, segundo especialistas, esse episódio marcou o início de seu fim – que, pelo visto, está longe de acontecer. Com mais de mil fornecedores de países como África do Sul, Estados Unidos, Alemanha e Itália, Treasures from the Wreck of the Unbelievable, que tem curadoria de Elena Geuna, levou quase quarto meses para ser montada e apresenta obras avaliadas em US$4 milhões. Algumas chegam a pesar quatro toneladas – uma das esculturas, a Demon with Bowl, inspirada no poema Ghost of Flea, de William Blake, tem 18 metros de altura.

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