quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A linguagem do agir

A expressão verbal revela que nem sempre imprimimos nossa límpida vontade a nossos atos

Por Jean Lauand


Em memorável conferência sobre Aristóteles, o filósofo espanhol Julián Marías afirmou:
“Poucos leem filosofia, mas todos vivemos e todos usamos uma língua que é aristotélica em uma altíssima proporção. Gente que não sabe nem quem era Aristóteles, que não conhece seu nome (e certamente não sabe nem uma palavra de grego), emprega justamente o vocabulário e o sistema conceitual de Aristóteles o tempo todo. Nesse sentido, a fecundidade aristotélica é extraordinária”.
Entre tantos outros conceitos, por exemplo, quando no Google encontramos mais de 12 milhões para a busca conjunta das palavras “teoria” e “prática” ou quando as peças de publicidade da Pirelli ou da Unip falam em potência (“Potência não é nada sem controle”; “Transforme seu potencial em sucesso profissional”) é a Aristóteles que se devem pagar os royalties.
Matéria completa da revista Língua Portuguesa aqui.

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