sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Criamos Deus

“Atinge-se a verdade – continuou Nietzsche – através da descrença e do ceticismo, e não do desejo infantil de que algo seja de certa forma! O desejo de seu paciente de estar nas mãos de Deus não é verdade. É simplesmente um desejo infantil, e nada mais! É um desejo de não morrer, um desejo do eterno mamilo intumescido que rotulamos de ‘Deus’. A teoria da evolução demonstra cientificamente a redundância de Deus, embora o próprio Darwin não tivesse a coragem de levar as evidências até sua verdadeira conclusão. Certamente, o Senhor tem que entender que nós criamos Deus e que todos nós conjuntamente agora o matamos.”
Irvin D. Yalom, in Quando Nietzsche chorou

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