quinta-feira, 27 de junho de 2013

Depois do baile, de Leon Tolstoi

"Então os senhores dizem que o homem não é capaz de compreender por si mesmo o que é mau, dizem que todos dependem do ambiente, que todos são vítimas do seu meio. Pois penso que tudo depende do acaso. E falo por experiência própria."
Assim começou Ivan Vassílievich, a quem todos respeitavam, após uma conversa que tivemos em torno da ideia de que, para aprimoramento pessoal, é necessário antes de tudo mudar as condições em que as pessoas vivem. Ninguém disse propriamente que era impossível compreender o que é bom e o que é mau, mas Ivan Vassílievitch tinha aquela maneira peculiar de responder aos próprios pensamentos, surgidos no correr de uma conversa, e de, sob o efeito de tais pensamentos, contar episódios da sua vida. Muitas vezes esquecia completamente o motivo que o levara a contar, deixava-se arrebatar pelo seu relato, ainda mais por­que contava com muita franqueza e veracidade.
Assim fez também então.
 "Falo por experiência própria. Toda a minha vida se constituiu dessa forma, e não de outro modo, não em decorrência do meio, mas sim de algo bem diferente."
"E de que foi então?", perguntamos.
"Pois então conte."
Ivan Vassílievitch pôs-se a refletir, balançou a cabeça.
"Sim", disse. "Toda a minha vida se transformou em uma noite, ou melhor, em uma manhã.
"O que aconteceu?"
Para saber o que aconteceu, leia o conto completo aqui.

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