sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Vaia de bêbado não vale


Primeira edição
No dia em que a bossa nova inventou o Brasil
No dia em que a bossa nova pariu o Brasil 

Teve que fazer direito
Teve que fazer Brasil
bis

Criando a bossa nova em 58
O Brasil foi protagonista
De coisa que jamais aconteceu
Pra toda a humanidade
Seja na moderna história
Seja na história da antiguidade
E por isso, meu nego,
Vaia de bebo não vale
De bebo vaia não vale
bis

Segunda edição
No dia em que a bossa nova inventou o Brasil
No dia em que a bossa nova pariu o Brasil 

Teve que fazer direito
Teve que fazer Brasil
bis

Quando aquele ano começou, nas Águas de Março de 58,
O Brasil só exportava matéria-prima
Essa tisana
Isto é o grau mais baixo da capacidade humana
E o mundo dizia
Que povinho retardado
Que povo mais atrasado
bis
Terceira edição
No dia em que a bossa nova inventou o Brasil
No dia em que a bossa nova pariu o Brasil

Teve que fazer direito
Teve que fazer Brasil
bis

A surpresa foi que no fim daquele mesmo ano
Para toda a parte 

O Brasil d'O Pato
Com a bossa nova, exportava arte
O grau mais alto da capacidade humana
E a Europa, assombrada:
"Que povinho audacioso"
"Que povo civilizado" 

Pato ziguepato ziguepato Pato
Pato ziguepato ziguepato Pato 

Tratou com desacato o nosso amado Pato
desacato nosso Pato

Viva a vaia, seu Augusto
Viva a vaia, seu João
Viva a vaia, viva a vaia 
Viva a vaia com Diós, amor
Porque me soy argentino
Argentino, gentino, gentino


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